Código
P23
Área Técnica
Epidemiologia
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba
- Secundaria: Universidade Federal de Campina Grande
Autores
- MATTHEUS DE LUNA SEIXAS SOARES LAVOR (Interesse Comercial: NÃO)
- Marianne Adelina Seixas de França Lavor (Interesse Comercial: NÃO)
- Gabriela Luna Fernandes (Interesse Comercial: NÃO)
- Melania Maria Ramos de Amorim (Interesse Comercial: NÃO)
- Thales Araujo Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)
Título
FREQUENCIA DE SINTOMAS VISUAIS ENTRE MULHERES PORTADORAS DE SINDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Objetivo
Mulheres portadoras de síndrome hipertensivas gestacionais apresentam alta prevalência de sintomas visuais durante o trabalho de parto. O American College of Obstetricians and Gynecologists elaborou um guideline de critérios clínicos, entre eles a presença de sintomas visuais, que indicam o momento de iniciar neuroproteção nessas gestantes. O atraso no uso da neuroproteção está relacionado ao agravamento do quadro. Objetivou-se verificar a frequência de sintomas visuais entre mulheres portadoras de síndromes hipertensivas gestacionais durante o trabalho de parto em uma maternidade escola do nordeste do Brasil.
Método
Estudo descritivo de corte transversal onde foram incluídas 60 gestantes com diagnóstico firmado de síndromes hipertensivas gestacionais, das quais: 24 com pré-eclâmpsia precoce; 35 com pré-eclâmpsia tardia; 01 com eclâmpsia. As participantes foram questionadas durante a internação pós-parto sobre a presença de sintomas visuais durante a fase ativa do trabalho de parto.
Resultado
Idade média das gestantes foi de 26,8 ± 4,1 anos. 58,33% (n=35) não relataram queixas visuais durante a fase ativa do trabalho de parto; 25%(n=15) das participantes queixaram-se de escotomas; 10% (n=6) de borramento visual durante o período avaliado; 5% (n=3) disseram ter apresentado escotomas e borramento visual simultaneamente; uma paciente (1,67%) referiu que durante o trabalho de parto foi acometida por um quadro de diplopia que evoluiu amaurose e convulsão (Eclâmpsia).
Conclusão
A identificação e o questionamento de sintomas visuais em pacientes portadoras de síndromes hipertensivas gestacionais é de extrema importância visto sua frequência e ao fato de ser um critério de gravidade para evolução na gravidade das síndromes hipertensivas.