Sessão de Relato de Caso


Código

RC029

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Goiás (UFG)

Autores

  • KARIME ORTIZ FUGIHARA IWAMOTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO AKIO PEREIRA I (Interesse Comercial: NÃO)
  • CLAUDIA GOMIDE VILELA DE SOUSA FRANCO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DIPLOPIA COMO PRIMEIRA MANIFESTAÇAO DE FORAME OVAL PATENTE: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de diplopia como primeira manifestação de Forame Oval Patente (FOP) em jovem, enfatizando a necessidade da investigação completa de sinais e sintomas iniciais que podem indicar patologias potencialmente fatais.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 26 anos, com diplopia binocular indolor à movimentação iniciada há 10 dias, após quadro súbito de astenia. Ao exame oftalmológico apresentava acuidade visual com correção 20/20 em ambos os olhos (AO), além de reflexo pupilar, biomicroscopia, fundoscopia e pressão intraocular dentro da normalidade AO. A diplopia não ocorria em PPO, apenas em dextroversão, com piora à infraversão. Queixas confirmadas no teste ortóptico, que demonstrou paresia do m. oblíquo superior esquerdo. Previamente sem comorbidades, relatava que há cerca de 2 meses, apresentou quadro de mialgia generalizada, febre e prostração, melhorando em uma semana, com o uso de sintomáticos. Feito hipótese de isquemia de musculatura extraocular (MEO), optou-se por investigação complementar com exames laboratoriais, RNM e Ecocardiograma. Destes, apenas o Ecocardiograma mostrou-se alterado, evidenciando um FOP com importantes repercussões hemodinâmicas. Encaminhado ao cardiologista, que iniciou anticoagulação. Atualmente, encontra-se assintomático e em profilaxia para eventos mórbidos como AVC isquêmico.

Conclusão

Forame Oval é um orifício localizado no septo interatrial, indispensável embriologicamente, pois permite passagem sanguínea do átrio direito para o esquerdo, através da diferença de pressão. Porém, em 25 a 35% da população adulta, o mesmo mantém-se patente, gerando uma condição patológica. FOP pode gerar diversas manifestações clínicas, sendo as mais comuns: AVC isquêmico (embólico), enxaqueca com aura, dor de cabeça vascular e doença descompressiva. A ocorrência de diplopia por isquemia de MEO devido a FOP é um evento raro. Dessa forma, evidencia-se a importância de uma avaliação sistêmica e multidisciplinar para identificação etiológica, possibilitando o acompanhamento do paciente e prevenção de eventos tromboembólicos.

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