Sessão de Relato de Caso


Código

RC077

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - (UFRN)

Autores

  • JULIA DE ANDRADE PAIVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA LUISA DE OLIVEIRA HIGINO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

NEUROPATIA OPTICA ISQUEMICA POSTERIOR EM MULHER IDOSA: RELATO DE CASO

Objetivo

Trata-se de um relato de caso de Neuropatia óptica isquêmica posterior (NOIP), patologia rara, diagnosticada a partir da exclusão de outras causas de neuropatia. Sendo uma disfunção do nervo óptico aguda e grave, na ausência de edema.

Relato do Caso

Mulher, 73 anos, hipertensa em uso de Losartana e aspirina. Portadora de Glaucoma em uso de colírios Bimatoprosta 0,01% e Carmelose sódica, realizou facoemulsificação em ambos os olhos, sem manifestar queixas visuais até a presente intercorrência. O quadro iniciou com perda visual total repentina em olho direito (OD) durante a noite, sem cefaleia, dor, hiperemia, prurido ou edema ocular; negou traumas, vertigens e intercorrências médicas recentes. Durante o exame físico, a paciente não foi capaz de perceber luz com o OD, porém não se detectaram demais anormalidades. Solicitou-se a Tomografia computadorizada (TC) de urgência para excluir quadros vasculares associados ao sintoma, a qual evidenciou ventrículos, sulcos e fissuras cerebrais discretamente alargados, sem caracterização de lesões isquêmicas ou hemorrágicas agudas detectáveis. Em regime de internação hospitalar, realizou-se Ressonância magnética (RM) do encéfalo, revelando focos de gliose e desmielinização na substância branca supratentorial e sinais de redução volumétrica encefálica como atrofia hipocampal associada; RM de órbitas nos padrões de normalidade. Não foram encontradas anormalidades em exames laboratoriais. Durante o acompanhamento ambulatorial, o potencial evocado visual revelou padrões evocados ausentes em OD e normais em olho esquerdo (OE) e campimetria visual com resultado: OD limiar foveal 28dB/ muito fora do limite normal e OE limiar foveal 32 dB dentro dos limites de normalidade. Índices globais MD, PSD, STF e CPSD alterados em OD e OE. A impressão clínica após a avaliação foi neuropatia isquêmica posterior.

Conclusão

O caso trata-se de uma NOIP, devido às poucas evidências, não se iniciou tratamento para a doença, porém houve controle rigoroso das comorbidades, evitando progressão e perda visual adjacente do outro olho.

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