Sessão de Relato de Caso


Código

RC228

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HCOE

Autores

  • LUIZA BORGES CARDOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • DANIELE PIAI OZORES (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULA MACÊDO DA SILVA EÇA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

IMPORTANCIA DO DIAGNOSTICO E TRATAMENTO PRECOCE NA DOENÇA DE VOGT KOYANAGI HARADA- UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Descrita por Vogt, Koyanagi e Harada como uma doença autoimune contra os tecidos pigmentados, a Doença de Vogt-Koyanagi Harada (VKH) é uma síndrome óculo-dermato-neurologica. Sua patogênese envolve processo inflamatório e perda de melanócitos na úvea e pele. Acomete mais raças pigmentadas e mulheres de meia idade, sendo rara em brancos. Este relato de caso visa ilustrar uma paciente com quadro e evolução compatível com a doença acima e ratificar a importância do tratamento precoce; do acompanhamento multidisciplinar em prol de menos recidivas e um melhor prognostico visual.

Relato do Caso

Paciente feminina, 39 anos, branca, chega ao serviço guiada por familiar, com queixa de baixa acuidade visual bilateral iniciada há 4 dias no olho direto (OD), seguido do esquerdo (OE), associado a cefaleia intensa e persistente, poliose e zumbido. Negava trauma e cirurgias oculares previas. Ao exame oftalmológico encontrou-se acuidade visual (AV) de conta dedos (CD) a 30 cm em (OD) e CD a 10 cm em (OE), fundoscopia com descolamento de retina (DR) seroso em polo posterior de ambos os olhos (AO); os exames complementares mostraram, na Tomografia de coerência optica e Angiofluoresceinografia o DR exsudativo. Feita a suspeita do diagnostico completo de VKH, iniciou-se prednisona via oral 1 mg/kg/dia. Após uso por um mês e persistência de cefaleia e zumbido, foi encaminhada ao neurologista e ao reumatologista, para iniciar imunossupressão. Em três meses de corticoterapia e Azatioprina 100 mg/dia, apresentou melhora clinica e visual. Dessa maneira, optou-se pelo desmame lento do corticoide e manutenção do imunossupressor por um período de um ano. A paciente mantêm-se estável, sendo agora iniciado a redução da imunossupressão e acompanhamento.

Conclusão

A doença supracitada, apesar de rara, tem o diagnostico basicamente clinico e deve ser suspeitada quando frente a um paciente clássico. Um diagnostico e propedêutica rápida diminui os índices de complicações, como catarata, glaucoma, membrana neovascular subrretiniana e sequelas tardias como fibrose sub-retiniana.

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