Sessão de Relato de Caso


Código

RC197

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro de Estudos e Pesquisa da Visão (HOFTALON)

Autores

  • RAFAEL TREVISOL (Interesse Comercial: NÃO)
  • ISABELA MIYAZAKI SOLANO VALE (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELA GUILMO VILLAR (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA DE PURTSCHER-LIKE POR LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Apresentar um caso de Retinopatia de Purtscher-like (RP) demonstrando a importância da avaliação sistêmica do paciente para o direcionnamento no diagnóstico.

Relato do Caso

Paciente MGP, 27 anos, feminino, branca deu entrada no serviço de urgência por queixa de baixa acuidade visual indolor e súbita em olho direito (OD) com início há 4 dias. Apresentava hipotireoidismo e lúpus eritematoso sistêmico (LES) diagnosticado há 1 ano, estando há 6 meses sem acompanhamento com reumatologista. Em sua história oftalmológica pregressa, havia realizado procedimento cirúrgico retiniano e panfotocoagulação em olho esquerdo (OE) há 1 ano, em serviço externo. Ao exame apresentava acuidade visual 20/200 em OD e contar de dedos em OE, biomicroscopia sem particularidades, tonometria normotônico em ambos os olhos. A fundoscopia apresentava exsudatos algodonosos e edema das camadas retinianas internas em OD e áreas de tração em arcadas e marcas de laser em média periferia em OE. Realizados exames complementares com OCT e angiofluoresceinografia. Encaminhada ao hospital terciário para exames e controle da doença de base. Em exames laboratoriais, apresentou rastreio infeccioso para HIV, sífilis, tuberculose negativo; hemograma com leucopenia importante (2750), VHS 24, PCR 17,8. Realizou pulsoterapia por 3 dias com metilprednisolona 1g/dia e manteve acompanhamento com reumatologia para realizar imunossupressão sistêmica.

Conclusão

A RP é uma vasculopatia retiniana de causa não traumática. Os principais fatores de risco são pancreatite aguda, compressão torácica, insuficiência renal crônica, LES. A perda visual é rapidamente progressiva, indolor e geralmente bilateral. As alterações retinianas aparecem 24-48h após o evento desencadeante e se apresentam como múltiplas áreas esbranquiçadas de formato poligonal, localizada entre as arteríolas e as vênulas da retina interna. Sendo assim, é importante conhecer os diagnósticos diferenciais para melhor condução dos casos e permitir identificar manifestações oculares como sinal de alerta no descontrole da doença sistêmica de base.

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