Sessão de Relato de Caso


Código

P22

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro de Estudos e Pesquisa da Visão (HOFTALON)

Autores

  • GIOVANNA BASSO DURÃES (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIELA GUILMO VILLAR (Interesse Comercial: NÃO)
  • LETICIA ARAUJO PINHOLATO (Interesse Comercial: NÃO)
  • ERIKA HOYAMA (Interesse Comercial: NÃO)
  • TIEMI MATSUO (Interesse Comercial: NÃO)
  • NOBUAQUI HASEGAWA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

AVALIAR OS PACIENTES DO SERVIÇO DE URGENCIA DO HOSPITAL DE OLHOS DE LONDRINA-PR (HOFTALON) A FIM DE OBSERVAR O PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ATENDIMENTOS ANTES E DEPOIS DE DECRETADA A PANDEMIA DE COVID-19.

Objetivo

Avaliar os pacientes do serviço de urgência do Hospital de Olhos de Londrina-PR (HOFTALON) a fim de observar o perfil epidemiológico dos atendimentos antes e depois de decretada a pandemia de COVID-19.

Método

Realizou-se um estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários de pacientes atendidos no HOFTALON durante o mesmo período dos anos de 2019 e 2020. Os parâmetros avaliados foram idade, sexo, quadro clínico e causa da procura, diagnóstico e tratamento realizado. Os dados foram submetidos a análise estatística.

Resultado

Foram avaliados o total de 3418 prontuários, correspondentes à atendimentos realizados de março a julho de 2019 e 2020. A maior busca por atendimento ocorreu pelo sexo masculino, 59,5% em 2019 e 64,6% em 2020. A faixa etária predominante foi de 18 a 65 anos (73,8% em 2019 e 78,8% em 2020). As principais causas de procura foram sensação de irritação/prurido/secreção em 39,6% e 34,1%; seguida de sensação de corpo estranho em 24,8% e 24,2%; e dor ocular em 17,1% e 14,2% em 2019 e 2020, respectivamente. Acuidade visual melhor que 20/30 foi observada em 68,4% em 2019 e 65,1% em 2020 (p<0,005). Dentre as alterações oftalmológicas, o comprometimento corneano representou 36,8% em 2019 e 46,2% em 2020. O principal diagnóstico em 2019 foi ceratite 19,5%, e em 2020 foi corpo estranho 25,8 % (p<0,005). O tratamento clínico foi realizado em 92,4% em 2019 e 92,8% em 2020. De todos atendimentos prestados, configuraram-se realmente como urgências oftalmológicas, 93,1 % em 2019 e 94,9% em 2020 (p>0,005).

Conclusão

Não houve diferença estatisticamente significativa entre o perfil epidemiológico de atendimento no serviço de urgência em períodos correspondentes antes e depois de decretada pandemia por covid-19. A maioria dos pacientes atendidos eram do sexo masculino, entre 18-65 anos, apresentavam acuidade visual melhor que 20/30, a principal queixa de procura pela urgência oftalmológica foi irritação/prurido/secreção, e o tratamento clínico foi o mais prevalente realizado em ambos os períodos avaliados.

Promotor

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