Código
P17
Área Técnica
Educação Médica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - (UFRN)
Autores
- MARIA LUISA DE OLIVEIRA HIGINO (Interesse Comercial: NÃO)
- Julia de Andrade Paiva (Interesse Comercial: NÃO)
- Thaís Barros Felippe Jabour (Interesse Comercial: NÃO)
- Ana Beatriz Silva Mafaldo (Interesse Comercial: NÃO)
- André Miller de Melo Henrique (Interesse Comercial: NÃO)
- Alexandre Henrique Bezerra Gomes (Interesse Comercial: NÃO)
Título
EYESCHOOL: ENXERGANDO MELHOR O FUTURO
Objetivo
Objetivou-se relatar uma ação social realizada pelos estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), promovendo a avaliação oftalmológica em crianças nunca antes avaliadas por especialista; identificar e intervir em erros refrativos; capacitar os discentes para a avaliação oftalmológica de triagem.
Método
A primeira etapa da ação foi o treinamento dos médicos e acadêmicos, conduzido pelos oftalmologistas professores da UFRN e monitores de Oftalmologia, capacitando de forma teórica e prática a triagem oftalmológica por meio da tabela de Snellen. Em sequência, ocorreu uma triagem com a tabela de Snellen dos alunos com autorização prévia de pais ou responsáveis, pois eram menores de 12 anos. Assim, selecionaram-se crianças com acuidade visual (AV) ≤ 0,7 em um dos olhos; diferença ≥ 2 linhas entre os dois olhos; queixas visuais ou sinais externos indicadores de alterações oculares (hiperemia, lesões oculares, desvio ocular). Na terceira etapa, realizou-se o teste da AV, avaliação da motilidade ocular extrínseca, biomicroscopia, exame refracional objetivo e subjetivo sob cicloplegia e fundoscopia conduzida pelos oftalmologistas, prescrevendo óculos com grau correspondente. Na etapa final, entregaram-se os óculos aos diagnosticados com erros refrativos.
Resultado
Possibilitou-se capacitar futuros médicos acerca da realização de testes de triagem oftalmológicos, aprimorar relações pessoais e de trabalho em equipe em prol da prevenção em saúde da população vulnerável, bem como treinar os monitores em habilidades de ensino. Ademais, ao identificar-se erros refrativos nos escolares, garantiu-se assim o acesso universal à saúde.
Conclusão
A cooperação entre os membros propiciou aos escolares avaliação oftalmológica e a aquisição de lentes corretivas, impactando na qualidade de vida dos alunos. Aos discentes, a ação promoveu um campo teórico e prático de aprendizado em oftalmologia.