Sessão de Relato de Caso


Código

RC037

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: INSTITUTO DOS OLHOS CIÊNCIAS MÉDICAS

Autores

  • THABATA MACHADO CORREIA DOMINGUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • TAÍSA IZABELA MAGALHÃES SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANITA JUNQUEIRA LEITE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ABORDAGEM CIRURGICA DA PARALISIA CONGENITA DE RAMO SUPERIOR DO TERCEIRO NERVO CRANIANO: UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Relatar abordagem cirúrgica bem sucedida no tratamento da paralisia congênita de ramo superior do terceiro nervo craniano à direita, condição que necessita de diagnóstico e intervenção precoces, evitando ambliopia.

Relato do Caso

Paciente K.G.S., masculino, 5 anos, com ptose unilateral e estrabismo desde o nascimento. História pregressa e familiar sem relevância. Aos 3 anos de idade apresentava: retinoscopia estática: +1,50 esférico em AO; ptose palpebral à direita (D) com eixo visual livre (EVL) à elevação do mento (posição compensatória de cabeça – PCC); teste ortóptico: hipotropia D de 30 dioptrias prismáticas (DP) e exotropia de 14 DP. Iniciou tratamento com oclusão do olho esquerdo (OE) e óculos. No acompanhamento subsequente apresentou acuidade visual com correção (AVCC) 20/40 em olho direito (OD) e 20/20 em OE; refração estática: OD +0,25 -0,75 x 180 OE +0,75 -0,75 x 10; teste de Krimsky: hipotropia D 50 DP para longe e perto; motilidade ocular: hipofunção de reto superior (RS) e oblíquo inferior do OD de -4; sinal de Bell ruim. O diagnóstico sugerido então foi a dupla paralisia dos levantadores à D, sendo proposta a abordagem cirúrgica. O teste de ducção forçada intraoperatório foi negativo, o que descartou importante diagnóstico diferencial de fibrose congênita de reto inferior. Optou-se, assim, pela transposição do reto medial e lateral à D para junto à inserção do RS (técnica de Knapp) e por um recuo do RS esquerdo de 10mm. Trinta dias após a cirurgia apresentou: AVCC 20/20 em AO; teste de Krimsky com hipertropia D de 10 DP para longe; ptose D com EVL e sem diplopia. Paciente segue em acompanhamento e tem proposta cirúrgica de correção da ptose residual.

Conclusão

A condição descrita requer tratamento cirúrgico e o momento propício depende de um exame clínico confiável a fim de promover a melhor abordagem. Em alguns casos é necessária também abordagem do olho são devido a amplitude do desvio. O acompanhamento deve ser regular especialmente quanto ao monitoramento da melhora da PCC e acuidade visual, permitindo bons resultados a longo prazo.

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