Código
P09
Área Técnica
Córnea
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Autores
- LUANA ARCOVERDE DE CASTRO SILVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel Amorim Leite (Interesse Comercial: NÃO)
- Mauricio Martins Vilarinho Marinho Ramos (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel Vitor de Vasconcelos Santos (Interesse Comercial: NÃO)
- Ulisses Moreira Silveira Andrade (Interesse Comercial: NÃO)
- Ubirajara Agero Batista (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel Cunhas Elias (Interesse Comercial: NÃO)
- Pablo Thiago Valentim (Interesse Comercial: NÃO)
- Catarinne Pacelli Benício de Carvalho (Interesse Comercial: NÃO)
Título
COMPARAÇAO DA RUGOSIDADE DE ENXERTOS CORNEANOS PARA TRANSPLANTE ENDOTELIAL EM HUMANOS UTILIZANDO MICROSCOPIA DE DESFOCALIZAÇAO, MICROSCOPIA ELETRONICA DE VARREDURA E PERFILOMETRIA OPTICA
Objetivo
Comparar, qualitativamente e quantitativamente, a rugosidade das superfícies de córneas preparadas para transplante endotelial por meio das técnicas DSAEK (Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty) e suas variações através da microscopia de desfocalização (MD), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e perfilometria óptica (PO).
Método
Foram obtidas 11 córneas humanas do banco de olhos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) As córneas foram divididas em grupos: DSAEK 1(microcerátomo Masyk) e DSAEK 2(Microcerátomo Moria). Após o preparo das córneas através das diferentes técnicas, foi realizada, primeiramente, a análise da superfície através da MD. Obtiveram-se os índices de rugosidade média 1 (MD1) e 2 (MD2) para cada amostra. Em seguida foi realizado preparo para estudo à MEV, sendo as imagens obtidas nas ampliações de 20X, 350X e 1000X. Para análise qualitativa as imagens com ampliação de 350X foram classificadas em três grupos: grupo 1 (superfície rugosa), grupo 2 (superfície intermediária) e grupo 3 (superfície lisa). Para estudo quantitativo foi utilizada a imagem com magnificação de 350X, analisada pelo software image J. As mesmas amostras utilizadas para MEV foram analisadas à PO, obtendo-se os índices de rugosidade média (Ra) e rugosidade média quadrática (Rq).
Resultado
Não foram encontradas diferenças quanto a rugosidade da superfície do enxerto entre as técnicas através da MD e da PO. Na análise subjetiva da rugosidade à MEV, houve boa correlação entre os observadores.
Conclusão
Foi identificada correlação entre os índices quantitativos de rugosidade na MD, MEV e PO, úteis para análise da rugosidade dos enxertos corneanos preparados para transplante endotelial.