Sessão de Relato de Caso


Código

RC171

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Lions de Passo Fundo

Autores

  • LUIS GUILHERME MENTA VIDAL (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HEMORRAGIA VITREA E SUB-HIALOIDEA SECUNDARIA A LEUCEMIA - MELHORA IMPORTANTE DA QUALIDADE DE VIDA APOS TRATAMENTO TARDIO

Objetivo

Relatar caso de paciente com hemorragia vítrea (HV) e sub-hialoidea bilateral pós agudização de Leucemia Mielóide Crônica (LMC), quadro diagnosticado em serviço de hospital geral e não foi submetido a nenhum tratamento no momento do diagnóstico. Após 3 anos, procurou serviço especializado em oftalmologia e foi submetido à Vitrectomia Via Pars Plana (VVPP) em ambos os olhos (AO), apresentando melhora da acuidade visual (AV) em AO.

Relato do Caso

A.M.P., 39 anos, masculino, procedente de Passo Fundo – RS, procurou o serviço de ambulatorial oftalmológico por baixa acuidade visual (BAV) após internação por episódio de agudização de LMC há 3 anos, nega outros sintomas ocular e trauma. Refere que ficou internado em hospital geral para investigação de BAV súbita em AO e após diversos exames foi diagnosticado com LMC, iniciando uso de Desatinibe. Apesar da investigação, não foi submetido a nenhum tipo de tratamento oftalmológico no período. Trazia uma ultrassonografia (USG) ocular da época da internação que demonstrava hemorragia vítrea e sub-hialóidea e retina aplicada em AO (fig A). No momento da consulta, apresentava AV de movimento de mãos a 0,5 metros em AO. O exame do fundo de olho (FO) era de difícil visualização de polo posterior por HV bilateral, sendo solicitado USG ocular no mesmo dia, que demonstrou HV denso com retina aplicada em AO. Foi submetido à VVPP em AO, apresentando AV com melhor correção de 20/40(-2) em OD e de conta dedos 20cm em OE no pós-operatório tardio. Após a intervenção cirúrgica, foi realizado USG ocular que demonstrava retina aplicada em AO (fig B), retinografia colorida que apresentava fibrose sobre arcadas e nervo-óptico em AO e Membrana Epirretiniana Macular em OE (fig B). Paciente mantém acompanhamento oftalmológico e hematológico.

Conclusão

O diagnóstico e tratamento imediatos são fundamentais para o prognóstico e qualidade de vida do paciente. No presente caso, apesar do tratamento ter sido realizado 3 anos após o surgimento do quadro, foi possível promover melhora importante na acuidade visual do OD e, portanto, proporcionar boa qualidade de vida.

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