Código
P34
Área Técnica
Pesquisa Básica
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Secundaria: Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Autores
- CATARINNE PACELLI BENICIO DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
- Sthefany da Fonseca Leal (Interesse Comercial: NÃO)
- Vinícius Araújo do Vale (Interesse Comercial: NÃO)
- Daniel Amorim Leite (Interesse Comercial: NÃO)
- Ulisses Moreira Silveira Andrade (Interesse Comercial: NÃO)
- Ubirajara Agero Batista (Interesse Comercial: NÃO)
- Oscar Nassif de Mesquita (Interesse Comercial: NÃO)
- Rafael Silveira Feitosa (Interesse Comercial: NÃO)
Título
COMPARAÇAO DA RUGOSIDADE DE ENXERTOS CORNEANOS POR MEIO DA MICROSCOPIA DE DESFOCALIZAÇAO
Objetivo
Analisar a superfície dos enxertos de córneas humanas, preparados através das técnicas DMEK, DSAEK, DSEK e suas variações, por meio da microscopia de desfocalização.
Método
O experimento da microscopia de desfocalização consistiu na coleta de imagens/filmes da superfície das córneas, preparadas para transplante endotelial, em diferentes desfocalizações. Movendo-se o plano focal, era obtida uma imagem média a partir de um filme de 50 quadros. Foi utilizada uma câmera acoplada a saída do microscópio invertido responsável pela captura de imagens, sendo a taxa de aquisição utilizada de 15 quadros por segundo (fps). Os experimentos foram realizados utilizando-se objetivas com três diferentes fatores de ampliação: 10x, 20x e 40x. A área capturada foi de 0,59 mm2, 0,15 mm2 e 0,038 mm2, respectivamente. Para o processamento das imagens era utilizado o programa Image J (software livre do NIH) e o perfil das córneas era obtido através do programa Matlab (MathWorks, Natic). Em cada amostra analisada foram obtidos parâmetros de rugosidade, como o índice de rugosidade 1 e 2 da microscopia de desfocalização (MD), que permitiram comparação objetiva das superfícies evitando-se o viés da subjetividade. O índice de rugosidade 1 da MD foi obtido a partir da diferença entre as alturas obtidas e a média, dividido pela área analisada. Já o índice de rugosidade 2 da MD foi obtido à semelhança do cálculo para desvio padrão.
Resultado
Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as técnicas de preparo para transplante endotelial utilizando-se os dois índices obtidos com a microscopia de desfocalização.
Conclusão
A microscopia de desfocalização se revelou como ferramenta útil na análise das superfícies de enxertos corneanos preparados para transplante endotelial, apesar de não ter mostrado diferença significativa entre os grupos devido o número amostral de cada grupo. Houve tendência de evidenciar a técnica DMEK como enxerto mais liso.