Sessão de Relato de Caso


Código

RC078

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação de Ciência e Pesquisa Maria Ione Xerez Vasconcelos (FUNCIPE)

Autores

  • LIVIA FEITOSA ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • PATRICIA SAMPAIO PADILHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GLÁUCIA REGIA MOURA SILVA NOBRE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR BILATERAL COMO PRIMEIRO SINAL DE DOENÇA DESMIELINIZANTE

Objetivo

Ressaltar a importância do diagnóstico de Oftalmoplegia internuclear para o precoce manejo de quadros neurológicos graves

Relato do Caso

Paciente, SCL, 37 anos, caminhoneiro, previamente hígido, atendido no serviço de urgência oftalmológica devido a quadro de diplopia súbita há 3 dias. Durante o primeiro contato, apresentava no exame oftalmológico, acuidade visual 20/40 em ambos os olhos. Biomicroscopia sem alterações. Na movimentação ocular extrínseca apresentava restrição da adução bilateral, com convergência preservada e nistagmo. A investigação por neuroimagem com ressonância magnética crânio-encefálica mostrou lesões caracterizadas por hipersinal nas sequências ponderadas em T2 e FLAIR localizadas na substância branca periventricular e justacortical, tronco do corpo caloso, alguns com orientação perpendicular à superfície ependimária. Apresentava áreas de alteração semelhante acometendo região posterior da ponte e do pedúnculo mesencefálico. Paciente foi diagnosticado com oftalmoplegia internuclear bilateral. Foi solicitado punção lombar e realizado pulsoterapia, com melhora importante dos sintomas. Segue em acompanhamento no serviço de neuroftalmologia do serviço e de neurologia do hospital terciário de referência.

Conclusão

A oftalmoplegia internuclear é uma condição rara, principalmente quando bilateral. Pode ter várias causas sendo mais comum a vascular, seguida por doenças desmielinizantes. É causada pela lesão do fascículo longitudinal medial, responsável por unir o centro do olhar conjugado na ponte ao subnúcleo do reto medial no mesencéfalo. O paciente pode apresentar paralisia na adução de um dos olhos em lesões unilaterais ou de ambos os olhos se a lesão for bilateral. É de extrema relevância o reconhecimento precoce, uma vez que, pode ser a primeira manifestação clínica de uma doença desmielinizante. A avaliação detalhada de alterações visuais tem um grande impacto no diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes.

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