Sessão de Relato de Caso


Código

RC142

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Brasileiro de Assistência e Pesquisa

Autores

  • LUIZA MACRUZ DAVID AMARAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriel Lopes Coelho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Joubert Breder Catta Preta Leal (Interesse Comercial: NÃO)

Título

APRESENTAÇAO ATIPICA EM PACIENTE COM OCLUSAO DE ARTERIA CENTRAL DA RETINA (OACR)

Objetivo

Relatar caso de paciente com OACR apresentando alterações atípicas em exames complementares

Relato do Caso

L.M., sexo feminino, 70 anos, hipertensa de difícil controle, alega que acordou cega em 2017, de forma assintomática, quando procurou emergência quatro dias após para investigação. Apresentava acuidade visual OD Vultos; OE 20/30. Ao exame: Defeito pupilar aferente relativo em OD, facica AO, olho normotenso. À fundoscopia(FO) em OD: Disco óptico com bordos bem definidos, esclerose peri-papilar moderada, retina corada. Vasos com cruzamento AV patológico. Atrofia difusa do EPR com drusas focais em região perimaculares. Vitreo transparente. OE com retinopatia hipertensiva leve. Feito retinografia com angiofluoresceína (AGF) apresentando densidade vascular e fluxo bem delimitado em ambos os olhos. OCT apresentando em ambos os olhos perfil macular preservado, depressão foveal fisiológica, adesão vítreo-macular difusa, raras drusas. PEV apresentando OD sem ondas reprodutíveis; OE normal. ERG normal em AO. EOG com índice de Arden Barrada e Kelsey patológico em AO. RMN de crânio: Leve afilamento do nervo óptico à direita. Após a investigação foi fechado diagnóstico de OACR atípica, após ter sido descartado outros diagnósticos como NOIA não arterítica através dos exames complementares mencionados.

Conclusão

A OACR pode ser confundida com outras patologias quando sua apresentação não é clássica. Quando não há achados como mácula em cereja, retina pálida, sinal da segmentação da coluna de sangue dentro dos vasos e má perfusão na angiografia. A ACR se recanaliza em 72 horas porem com dano visual irreversível podendo parecer inocente em exames como FO e AGF. Quanto aos diagnósticos diferenciais, deve-se sempre atentar para a sintomatologia associada a cegueira, pois caso haja cefaléia, dor na região temporal, deve-se pensar em arterite de células gigantes. Frente a um paciente com perda de visão súbita unilateral sempre deve ser feito uma investigação extensa para prevenir que o mesmo episódio acometa o olho contralateral e haja doenças tromboembólicas.

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