Sessão de Relato de Caso


Código

RC018

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Autores

  • THAIS SAORIN CONTE (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANA FERNANDEZ SIMAO (Interesse Comercial: NÃO)
  • DIANE RUSCHEL MARINHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

INJEÇAO DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS NA CAMARA ANTERIOR COMO UMA ALTERNATIVA TERAPEUTICA PARA HIDROPSIA AGUDA RESISTENTE

Objetivo

A hidrópsia aguda consiste em uma complicação das doenças ectásicas da córnea. O tratamento é realizado através de colírios e de curativos compressivos, porém usualmente há resolução espontânea em até 3 meses. Casos em que a resolução é mais lenta podem apresentar complicações como neovascularização corneana. O objetivo deste estudo é descrever o caso de dois pacientes portadores de hidrópsia corneana aguda resistente ao tratamento clínico que foram submetidos à injeção de plasma rico em plaquetas (PRP) na câmara anterior (CA).

Relato do Caso

Dois pacientes do sexo masculino, de 28 e 41 anos, portadores de ceratocone, compareceram em consulta com dor e piora visual. À biomicroscopia, apresentavam hiperemia conjuntival e edema corneano estromal e epitelial atingindo até o limbo corneoescleral, compatível com quadro de hidrópsia aguda. Iniciado tratamento tópico com dimetilpolisiloxane, dexametasona 0,1%, maleato de timolol 0,5% e curativo compressivo. Após 60 dias o quadro permanecia inalterado, os pacientes foram submetidos a injeção de PRP na CA. Sob condições estéreis no centro cirúrgico, injetou-se 0,1ml de PRP obtido a partir de sangue venoso periférico processado em centrífuga imediatamente antes do procedimento. Os pacientes apresentaram melhora das queixas e do edema corneano após 7 e 18 dias. Durante o acompanhamento, não se observou aumento da pressão intraocular, bem como qualquer complicação.

Conclusão

Com o objetivo de prevenir complicações, discute-se alternativas cirúrgicas que possam acelerar a recuperação do quadro de hidrópsia. Estas consistem em injeção de gases na CA, suturas compressivas e transplante endotelial, tratamentos que podem envolver complicações e uma longa curva de aprendizado. A injeção de PRP na CA pode ser uma alternativa terapêutica de fácil realização para o tratamento de hidrópsia corneana resistente. Até o momento, dispõe-se na literatura apenas de um caso submetido a esta terapia, tendo evoluído favoravelmente após uma semana.

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