Sessão de Relato de Caso


Código

RC102

Área Técnica

Oculoplástica

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Evangélico de Belo Horizonte

Autores

  • LUIZ FERNANDO FERREIRA ALCANTARA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAYSSA CRISTINA FONSECA DINIZ (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONARDO MACEDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: FRATURA EM BLOW-OUT DO ASSOALHO DE ORBITA COM ACESSO TRANSCONJUNTIVAL

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com fratura do tipo BLOW-OUT de assoalho de órbita abordado cirurgicamente por acesso transconjuntival com bom aspecto estético e funcional no pós operatório.

Relato do Caso

Paciente masculino, 18 anos, encaminhado à Urgência Oftalmológica do Hospital Evangélico de Belo Horizonte com queixa de diplopia binocular pós trauma contuso (moto x moto), ocorrido há 16 dias. Acompanhado juntamente com a equipe de cirurgia bucomaxilofacial devido a fratura de face. À ectoscopia: olho direito (OD) com ferida corto-contusa supraciliar e subciliar já cicatrizada, restrição da mobilidade ocular do músculo reto superior (MRS). À biomiscroscopia: OD com hemorragia subconjuntival em região temporal e temporal inferior, córnea transparente, câmara anterior formada sem reação. À fundoscopia: não foram visualizadas alterações. Pressão intraocular 12 mmHg em ambos os olhos (AO). Olho esquerdo (OE) sem alterações ao exame. Tomografia de órbita evidenciava no OD fratura de parede anterior e posterior da órbita, parede lateral de cavidade nasal, fratura LE FORT I unilateral e fratura em BLOW-OUT. Indicado cirurgia com abordagem multidisciplinar envolvendo equipe da ocuploplastica e cirurgia bucomaxilofacial. Realizado acesso transconjuntival com cantotomia lateral, liberação da musculatura extrínseca do olho (MRS) e reconstrução do assoalho orbitário com malha de titânio. No pós-operatório, paciente evoluiu com melhora do enolftalmo à direita e inexistência da diplopia, antes presente, bem como melhora da restrição da mobilidade ocular.

Conclusão

As vias cirúrgicas mais utilizadas para o rebordo infra orbitário são a subciliar, subtarsal, infra orbital e variáveis. O acesso transconjuntival é menos utilizado, entretanto, tem indicação para abordagens no rebordo infraorbitário, assoalho infraorbitário, zigoma e cantotomia lateral. Proporciona adequada exposição cirúrgica, baixo índice de complicações e excelentes resultados estéticos por não utilizar incisão transcutânea, minimiza cicatrizes e tem resultado funcional satisfatório, como descrito.

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