Sessão de Relato de Caso


Código

RC181

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Pará (UFPA)

Autores

  • TÁSSIO CRUZ XAVIER (Interesse Comercial: NÃO)
  • EVELLY CHRISTINNE DA SILVA MORAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • GLENDA FIGUEIRA GUIMARÃES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

MACULOPATIA POR USO DE TAMOXIFENO NO TRATAMENTO DE CANCER DE MAMA

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente portadora de Maculopatia por Tamoxifeno pós tratamento para Câncer de Mama em acompanhamento no setor de Oftalmologia do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza.

Relato do Caso

Paciente M.M.D., sexo feminino, 49 anos, procedente de Belém-Pará, iniciou acompanhamento na Unidade da Visão do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza aos 48 anos de idade. Ao exame oftalmológico, a paciente não apresenta alterações. Acuidade visual sem correção de 20/40 e 20/200 e acuidade visual com correção 20/20 e 20/40. À biomicroscopia com lâmpada de fenda, observa-se córnea clara, câmara anterior sem alterações, fácica em ambos os olhos e o fundo de olho demonstrando escavação papilar fisiológica, cicatriz em polo posterior e drusas em região macular e peridiscal em ambos os olhos (IMAGEM 1). À autofluorescência observa-se pontos hiperautofluorescentes, sugestivos de drusas em polo posterior e pontos hipoautofluorescentes sugestivos de cicatrizes em polo posterior em ambos os olhos. À Tomografia de Coerência Óptica nota-se descolamento do epitélio pigmentar foveal em ambos os olhos (IMAGEM 2).

Conclusão

O tamoxifeno é um modulador do receptor de estrogênio, sendo um dos fármacos mais utilizados no tratamento do câncer de mama. Seu uso pode causar vários efeitos adversos: náuseas, vômitos, alterações menstruais, etc. Quando utilizado por um período prolongado pode acarretar de forma isolada toxicidade ocular, apesar de sua fisiopatogenia ainda não ser bem conhecida. A retinopatia já foi descrita como complicação, gerando alterações maculares importantes como depósitos anelares, múltiplos, amarelados e cristalinos. Sendo identificada também alterações estruturais da retina em exame de Tomografia de Coerência Óptica. Lesões mais severas podem levar à uma baixa da acuidade visual. Tais alterações são raras, apesar do uso rotineiro desta medicação. Casos suspeitos devem ser investigados e, quando identificada alteração ocular, sua suspensão deve ser discutida conjuntamente com outros médicos.

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