Sessão de Relato de Caso


Código

RC237

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Autores

  • MARILIA CANDIDA DO MONTE DAMASCENO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pedro Henrique Almeida da Silva Monteiro (Interesse Comercial: NÃO)
  • Marcio Penha Mortera Rodrigues (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TITULOATIPIA DA RETINOCOROIDITE POR TOXOPLASMA EM PACIENTE EM REGIME DE IMUNOSSUPRESSAO SISTEMICA

Objetivo

Descrever um caso grave de toxoplasmose ocular com apresentações atípicas em paciente em uso de imunossupressor

Relato do Caso

Mulher, 50 anos, portadora de esclerose sistêmica em uso de azatioprina 50 mg/dia, é encaminha à oftalmologia por queixa de “vultos no olho esquerdo” há uma semana. Ao exame, constatou-se acuidade visual (AV) de 20/40 J2 no olho direito (OD) e movimento de mãos a 1m no olho esquerdo (OE). À biomicroscopia, evidenciou-se em ambos os olhos (AO) conjuntivas claras, ausência de precipitados ceráticos, ausência de reação de câmera anterior, íris tróficas e catarata nuclear +3/4. O exame fundoscópico identificou ausência de vitreíte em AO e presença de duas lesões focais, uma atrófica, branco-amarelada, de bordos bem definidos, de meio diâmetro de disco óptico (DO) temporal superior à mácula no OD e outra exsudativa, branco-amarelada, de bordos mal definidos, de um diâmetro de DO sobre a mácula em OE. A principal hipótese foi de toxoplasmose ocular, sendo consideradas as hipóteses de retinites sifilítica e por citomegalovírus. Mesmo sem comemorativos, em razão da medicação em uso e do aspecto da lesão, suspendeu-se a azatioprina sob orientação da reumatologia e iniciou-se tratamento com sulfametoxazol/trimetoprima e coleta de sorologias. Os resultados foram de IgM e IgG positivos para toxoplasmose e negativos para as demais patologias. Após tratamento seguiu com cicatrização completa, mantendo a AV de 20/40 J2 no OD e discreta melhora para conta dedos a 6 metros no OE, registrado ao final do 35º dia. A paciente retornou com a azatioprina e segue com sulfametoxazol/trimetoprima profilático.

Conclusão

O relato descreve um quadro de toxoplasmose ocular com acometimento grave pelo envolvimento macular do OE e ausência de características típicas decorrentes do uso da azatioprina, alertando os especialistas quanto a necessidade de caracterizar a apresentação da lesão, sempre considerando a causa mais comum de apresentação das retinocoroidites.

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