Sessão de Relato de Caso


Código

RC153

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Autores

  • SAVIO BRUNO FIALHO DO CARMO (Interesse Comercial: NÃO)
  • KASSIO DE ASSIS ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONARDO MEDLIG DE SOUZA CRAVO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL SECUNDARIA A TRAUMA

Objetivo

A coriorretinopatia serosa central (CRSC) é caracterizada por descolamento da retina sensorial e epitélio pigmentar da retina (EPR), geralmente confinada à mácula. No presente relato objetivamos descrever um caso raro de CRSC secundária a trauma ocular contuso.

Relato do Caso

Homem, de 47 anos, apresentou-se ao setor de oftalmologia relatando que, há 01 dia, sofreu trauma contuso em olho direito (OD), evoluindo com dor ocular de forte intensidade e redução da acuidade visual (AV). Negou doenças sistêmicas, uso contínuo de qualquer medicação ou outro possível desencadeador do episódio. A princípio, a AV com correção em OD foi de movimento de mãos (MM) e em olho esquerdo (OE) de 20/20. À biomicroscopia, OD apresentava hiperemia conjuntival moderada, desepitelização extensa com edema corneano e hifema inferior de 1 mm. OE manteve-se sem qualquer alteração do início ao fim do caso. A fundoscopia (FO) de OD foi, inicialmente, impossibilitada pela opacidade dos meios ópticos. Na avaliação após 4 semanas, a FO revelou duas áreas de descolamento seroso do epitélio pigmentar da retina (EPR) em regiões foveal e temporal superior, além de tortuosidade vascular e cruzamentos arteriovenosos patológicos. O exame de Tomografia de Coerência Óptica (OCT) confirmou aumento na espessura macular devido ao acúmulo de fluido sub-retiniano e descolamento do EPR, confirmando assim o diagnóstico de CRSC. Exame de Angiofluoresceinografia revelou hiperfluorescência difusa perimacular inferior, sendo melhor visualizada nas fases finais do angiograma, compatível com provável descolamento seroso. Optou-se pelo tratamento clínico, de modo que o paciente evoluiu com redução parcial do fluido sub-retiniano e do descolamento do EPR, com melhora da acuidade visual, que na última consulta foi de 20/30.

Conclusão

A associação de CRSC com trauma é pouco descrita na literatura. O trauma contuso causa danos aos vasos da coroide com subsequente exsudação. O dano associado ao EPR sobrejacente, então, por sua vez, permite que um CRSC se desenvolva.

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